Este artigo discute à luz do “bem-viver” a relação dialógica, que se pretende fraternal, entre o Mestre eo discípulo numa aceção ampla à luz do valor pedagógico do discurso falado e do lugar do Mestre naformação do discípulo e da própria humanidade. Trata-se de valorizar uma pedagogia que faz do diálogocomprometido o leitmotiv fundante cuja pedra angular é a palavra iniciática, enquanto trans-formação(um-bildung) e enfatiza a importância de Olhar o Outro não como um “menor”, não como o“estrangeiro”, mas na qualidade do meu próximo à semelhança da parábola evangélica do “BomSamaritano”. Assim, afirma a condição itinerante do ser humano (homo viator), realça a simbólica dogesto fraternal, mostra a importância do diálogo realizado ao longo do caminho e as repercussõespedagógicas desta perspetiva. O tema da iniciação e da palavra assumem um papel relevante no processode conscientização e crescimento em humanidade, onde não pode ser esquecida a dimensão renovadorada pedagogia e a necessidade da presença iniciática de um Mestre ao longo da vida do educando.
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