Hoje em dia rodeamo-nos de tecnologia. Fazemo-lo porque a vemos como útil.Um dos objetos mais comuns da história moderna é o smartphone. Contudo, não o usamosem tudo o que fazemos. O aspecto em que esta investigação académica cai é,especificamente, a falta de hábitos de compra online em smartphones.De acordo com vários relatórios, nós, consumidores, usamos os smartphones paranavegar na web, para consumir informação. Contudo, não usamos este tipo de dispositivospara comprar artigos tangíveis na internet. Os relatórios mostram ainda que, na hora deefectuar o pagamento, os consumidores dirigem-se até aos seus computadores por forma afinalizar o processo de compra.Num mundo em que a maior parte das aplicações móveis e desenvolvimento webtende a criar uma experiência feita à medida das limitações físicas de um smartphone, édifícil perceber a alteração do comportamento no acto da compra.Hoje em dia, um grande número de empresas preocupa-se em construir umaexperiência sólida de navegação através dos seus sites para smartphones e tablets, sendo queeste são, muito provavelmente, as plataformas usadas para os consumidores consumireminformação sobre os produtos e serviços de uma empresa. Existe um investimentoconsiderável a ser feito para tornar os smartphones um dispositivo passível de ser usado paratudo o que fazemos num computador, mas os dados apontam para uma resistência dealteração de hábitos para este tipo de dispositivos.Através do uso de um questionário, tentámos perceber o que motiva o consumidora não usar smartphones para comprar produtos online e o que leva o consumidor a dirigir-separa o seu computador.Os dados extraídos do questionário foram testados com um modelo modificado daTAM3, possibilitando uma alteração de contexto de e-commerce para um contexto de m-commerce com vários dispositivos diferentes disponíveis. Para estudar os dados, foram aindausadas variáveis sócio-demográficas e de posse de dispositivos.A análise dos dados mostra que o uso de smartphones para efectuar comprasonline é determinado pela Utilidade Percecionada e Risco Percecionado, onde a UtilidadePercecionada é determinada pela Norma Subjetiva, Relevância no Local de Trabalho eQualidade de Output. A Relevância no Local de Trabalho é ainda determinada pelaQualidade de Output. Os resultados mostram que existe um valor threshold para o qual afrequência de compras online é superior. Pessoas que detenham ecrãs maiores que 13polegadas efectuam, em média, mais 84% de compras online por ano do que as pessoas quetenham ecrãs mais pequenos.Finalizamos enquadrando a importância deste estudo para o contexto académico eexplicitando os passos que se seguem na investigação académica por forma a melhorcompreender como é que a tecnologia moderna, especialmente os smartphones, criam emantêm a nossa relação com empresas, marcas e mercados.
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