Uma das principais causas de convers?o da cirurgia videolaparoscópica no cancer retal é a dificuldade técnica na dissec??o pélvica dos tumores do reto distal em pacientes do sexo masculino, obesos e que tenham sido tratados com QRT neoadjuvante. Apresentamos neste vídeo a técnica robótica para tratamento cirúrgico do cancer colorretal. Dentre as várias vantagens do sistema robótico, o controle, pelo cirurgi?o, da camera 3 D HD permite total estabilidade da imagem, aumenta a percep??o de profundidade, além de promover perfeita visibilidade do campo operatório. A vis?o magnificada associada a elimina??o do tremor minimiza o risco de les?o das estruturas anat?micas durante a dissec??o, promete melhores resultados funcionais urinários e sexuais. Os instrumentos multiarticulados (180°) com grande mobilidade de rota??o (540°) permitem que o cirurgi?o fa?a movimentos complexos e adequada exposi??o do campo operatório com o terceiro bra?o. Na plataforma robótica, o cirurgi?o opera no console confortavelmente sentado e com ótima ergonomia. Demais auxílios do sistema da Vinci s?o: selador articulado, endogrampeador articulado e imagem por fluorescência para avalia??o da perfus?o do cólon abaixado e do coto retal. O rob? pode ser usado somente na ETM, denominada técnica híbrida, a mobiliza??o do cólon e ligadura dos vasos s?o feitas via laparoscópica. Na técnica por múltiplos dockings, o rob? pode ser acoplado/desacoplado duas ou três vezes e a mobiliza??o do cólon e a ETM s?o feitas por via robótica. O custo total para uso do rob? ainda é o grande problema no momento. Estudos relatam curvas de aprendizado mais curtas na cirurgia robótica e um número de pacientes menor para que o cirurgi?o adquira um alto nível de competência (15‐25 casos). No momento atual, a indica??o da técnica robótica parece beneficiar, principalmente, os pacientes do sexo masculino, obesos e que tenham sido tratados com QT/RT pré‐operatória.
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