OBJETIVO: Comparar os valores obtidos das press?es inspiratórias máximas (PImáx) e press?es expiratórias máximas (PEmáx) entre estudantes das redes pública e privada de ensino. MéTODOS: Estudo observacional do tipo descritivo transversal. Foram avaliadas 144 crian?as nas duas redes de ensino. As press?es respiratórias máximas foram mensuradas com o MVD300 (Globalmed?). Aplicou-se o teste t de Student n?o pareado para comparar as médias das variáveis estudadas e o teste do qui-quadrado para comparar a frequência de crian?as que realizavam ou n?o atividade física. RESULTADOS: Os alunos das escolas privadas e públicas apresentaram, respectivamente, média de PImáx 77,0±21,5 e 65,7±18,7cmH2O (p=0,002) e PEmáx 90,1±22,5 e 79,4±19,0cmH2O (p=0,005). Os meninos, das escolas privadas e públicas, apresentaram médias de PImáx 85,0±20,8 e 74,4±17,1cmH2O (p=0,051) e PEmáx 98,5±2,5 e 89,2±16,3cmH2O (p=0,103), respectivamente. As meninas, das escolas privadas e públicas, apresentaram médias de PImáx 70,0±19,8 e 60,2±17,8cmH2O (p=0,027) e PEmáx 82,6±20,0 e 73,2±18,1cmH2O (p=0,035), respectivamente. Aproximadamente 40% dos alunos da rede pública e 95% dos alunos da rede privada realizavam atividade física. As crian?as que realizavam ou n?o atividade física apresentaram PImáx 76,0±20,7 e 63,2±20,0cmH2O (p=0,002) e PEmáx 89±21,6 e 77,4±20,5cmH2O (p=0,006), respectivamente. CONCLUS?ES: A for?a muscular respiratória dos alunos da rede privada foi significativamente superior à dos alunos da rede pública, especialmente entre as meninas. Possivelmente, essa diferen?a esteja relacionada à prática de atividade física, mais frequentemente observada nas escolas privadas.
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