Determina??o da solubilidade protéica de farinhas de subproduto de aves com a pepsina em baixa concentra??o

摘要

Foi proposto recentemente que a solubilidade protéica in vitro com pepsina na concentra??o de 0,0002% é melhor que em concentra??es maiores, para melhor classificar a qualidade protéica de farinhas de origem animal (FOA). Entretanto, nessa concentra??o, desconhece-se qual é o intervalo que melhor exprime a qualidade por meio da solubilidade protéica das FOA. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de identificar os valores da solubilidade protéica de farinhas de subprodutos do abate de aves (FSA), utilizadas como modelo experimental. As fontes protéicas foram duas FSA e caseína (considerada padr?o com 100% de solubilidade protéica). Todas as farinhas foram autoclavadas a 120oC, durante 0, 10, 20, 40 e 80 minutos. As concentra??es utilizadas da pepsina em solu??o de HCl 0,0744N foram de 0,0002 e 0,02%. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 3 (fontes) x 5 (temperaturas) x 2 (concentra??es), com quatro repeti??es para a enzima na concentra??o de 0,0002% e duas repeti??es para a concentra??o de 0,02%. Foram determinados os valores de solubilidade protéica in vitro em solu??o ácido/pepsina e energia metabolizável in vivo das FSA. Os resultados indicaram que, na concentra??o de pepsina de 0,0002%, os valores de boa qualidade das FSA est?o acima de 55%. Da mesma forma, solubilidades próximas a 84% podem ser consideradas boas, mas decaem em solubilidade e s?o consideradas ruins se tiverem em torno de 67% de solubilidade protéica em pepsina a 0,02%.