A creatina é largamente utilizada como auxilio ergogênico, com algumas evidências quanto ao seu efeito positivo na massa magra, for?a/potência e resistência muscular. Entretanto, esses estudos n?o conseguiram identificar potenciais mecanismos bioquímicos que pudessem explicar seu efeito na fadiga ou turnover de proteína muscular, existindo a possibilidade de que alguns indivíduos n?o sejam responsivos a esse suplemento. Outro possível efeito da creatina, que vem sendo recentemente investigado, é a sua a??o antioxidante. Mesmo com poucos trabalhos disponíveis, duas possibilidades existem para explicar esse efeito: 1) A??o indireta como tamp?o energético, devido ao aumento na concentra??o tecidual de fosfocreatina, que favoreceria a menor produ??o de metabólitos do ciclo de degrada??o de purinas (ciclo de Lowenstein), resultando em queda na forma??o de hipoxantina, xantina e ácido úrico, assim como em espécies reativas de oxigênio (superóxido, peróxido de hidrogênio e radical hidroxil); 2) Por a??o direta, apesar de essa propriedade ser inferior à dos antioxidantes já bem conhecidos, como a glutationa reduzida. Mesmo assim, poderia atuar conjuntamente com estes. O objetivo desta comunica??o é relatar dados disponíveis sobre esses dois itens.
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