Frequência elevada de calcinose em dermatomiosite juvenil: estudo de fatores de risco

摘要

OBJETIVO: Avaliar a frequência de calcinose em pacientes com dermatomiosite juvenil, bem como estudar possíveis fatores de risco para essa manifesta??o. MéTODOS: Revis?o de prontuários de 34 pacientes, com ênfase nas características demográficas, clínicas e laboratoriais, tipo de tratamento e ades?o, tipo de evolu??o (monocíclico, cr?nico e policíclico) e gravidade da doen?a. Os pacientes foram separados em grupos: aqueles que desenvolveram calcinose (até o sexto mês de acompanhamento ambulatorial e após seis meses de acompanhamento) e os que n?o desenvolveram calcinose. Vinte e sete pacientes fizeram dois exames de capilaroscopia periungueal (CPU), os quais foram considerados alterados quando era encontrado padr?o escleroderma. RESULTADOS: A média de idade de início dos sintomas dos 34 pacientes foi de 6,5 anos, e o tempo até o diagnóstico foi de 1,2 anos. Setenta por cento eram meninas. Metade dos pacientes teve curso monocíclico da doen?a, e apenas 14,7% tiveram vasculite grave. Quase 90% dos pacientes que realizaram CPU tiveram altera??o na primeira avalia??o, e 74% tiveram altera??o na segunda avalia??o, com uma média de 1,6 anos entre as duas. Dezesseis (47,1%) pacientes apresentaram calcinose. N?o houve associa??o entre as variáveis analisadas e o desenvolvimento da calcinose. CONCLUS?O: N?o conseguimos demonstrar a presen?a de fatores de risco para calcinose, apesar de termos encontrado uma frequência dessa complica??o em cerca de metade dos pacientes com dermatomiosite juvenil.