O tema a ser tratado neste artigo encontra-se dentro do campo da saúde mental e, mediante revis?o conceitual, realiza considera??es sobre a gest?o de processos de desinstitucionaliza??o de pessoas com interna??o psiquiátrica de longa permanência, abordando elementos acerca da forma??o e lógica asilar, assim como sobre a engrenagem necessária para a efetiva??o da mudan?a de seu paradigma e de suas práticas, considerando a desinstitucionaliza??o e a reabilita??o psicossocial como eixos centrais. Realiza reflex?o sobre a a??o gerencial comprometida com o modelo psicossocial, atrelando a mesma à aplica??o dos componentes do cuidado, indo para além da articula??o das ferramentas da política de saúde mental. A partir da reflex?o teórica, traz indicativos referentes aos processos de qualifica??o dos trabalhadores de saúde mental, à desinstitucionaliza??o como pauta para pactua??o de gest?o no SUS e à a??o tripartite com corresponsabiliza??o nas a??es e financiamento. Nas considera??es finais reconhece os obstáculos burocráticos no ambito público e prop?e como desafio gerencial o enfrentamento destes e a indu??o de processos de mudan?a que possam radicalmente se comprometer com a vida das pessoas, ampliando a dimens?o da discuss?o para o campo ético.
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