A implementação de culturas perenes, em Portugal, sofreu nas últimas décadas grandes alterações quer na instalaçãoda cultura quer nas técnicas de gestão. Este artigo revê a gestão das infestantes nas principais culturas perenes emPortugal, o que se julga pertinente dado que se tem verificado a implementação de sistemas de modo de produçãobiológica (MPB) e de produção integrada (MProdi). Por infestante, os autores, consideram as populações de uma dadaespécie vegetal que acima de determinados níveis e sob condicionalismos ecológicos particulares sejam responsáveispor prejuízos “líquidos” (balanço benefícios-prejuízos negativo) inaceitáveis em termos económicos e/ou ecológicos ousociais. Primeiramente, apresentam-se os dados de 2015 relativamente às áreas e produções das culturas perenes maisimportantes em Portugal – vinha, olival, pomares de macieira, pereira e citrinos. De seguida, referem-se os principaisprejuízos e benefícios das infestantes, salientando-se os estudos relativos aos prejuízos na vinha e os meios de controlodisponíveis mais adotados–mobilização do solo, controlo químico e enrelvamento, as vantagens e inconvenientes decada método. Por último, refere-se a conveniência da integração das técnicas de gestão, de modo a potenciar os benefíciosde cada uma e evitar as suas limitações
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