Níveis plasmáticos de cafeína no cord?o umbilical e apneia da prematuridade

摘要

OBJETIVO: Determinar a influência da presen?a de cafeína no sangue de cord?o umbilical na ocorrência de apneia. MéTODOS: Estudo de coorte prospectivo de recém-nascidos pré-termo com peso de nascimento menor que 2.000 g. Os critérios de exclus?o foram: m?es que receberam opioides; ventila??o mecanica durante os primeiros 4 dias de vida; malforma??es cerebrais e cardíacas maiores; asfixia perinatal; hemorragia peri-intraventricular grave; exsanguineotransfus?o antes do quarto dia de vida; e uso de metilxantina antes da extuba??o. Os recém-nascidos foram divididos em com e sem cafeína detectável no sangue de cord?o umbilical, sendo acompanhados nos primeiros 4 dias para verificar ocorrência de apneia. RESULTADOS: Oitenta e sete recém-nascidos com e 40 sem cafeína detectável no sangue de cord?o umbilical foram estudados. A mediana da concentra??o de cafeína dos 87 pacientes com cafeína detectável no sangue de cord?o umbilical foi 2,3 μg/mL (0,2-9,4 μg/mL). N?o houve associa??o entre ocorrência de apneia e presen?a de cafeína no sangue de cord?o umbilical. Recém-nascidos com cafeína detectável no cord?o umbilical tiveram tendência a apresentar apneia mais tardiamente (66,3±4,14 horas) do que aqueles com níveis indetectáveis (54,2±6,26 horas). CONCLUS?O: A detec??o de níveis de cafeína no sangue de cord?o umbilical n?o diminuiu a ocorrência de apneia da prematuridade, mas teve um efeito limítrofe atrasando sua ocorrência, o que sugere que mesmo um nível baixo de cafeína no sangue de cord?o umbilical pode retardar a ocorrência de apneia.