INTRODU??O: O paraquat, herbicida amplamente utilizado na agricultura, é um produto perigoso, pois pode causar intoxica??es fatais, principalmente pela falta de antídoto eficaz para revers?o do quadro clínico. Fisiopatologia: Os efeitos toxicológicos s?o decorrentes da indu??o ao estresse oxidativo. O órg?o-alvo principal é o pulm?o, que pode apresentar edema, hemorragia, inflama??o intersticial e fibrose, culminando com falência respiratória grave e morte. Além disso, é nefrotóxico, hepatotóxico, miotóxico e neurotóxico. TRATAMENTO: Além de visar a diminui??o da absor??o e estimular a excre??o do paraquat absorvido, o tratamento da intoxica??o atualmente é baseado em medidas que diminuam o estresse oxidativo utilizando substancias antioxidantes e, conseqüentemente, revertam o quadro toxicológico instalado, especialmente o pulmonar. MéTODOS DIAGNóSTICOS: Entre as metodologias quantitativas disponíveis, os métodos cromatográficos s?o os mais relatados para materiais biológicos. Porém, a eletroforese capilar e os imunoensaios podem ser utilizados. Os imunoensaios destacam-se pela praticidade laboratorial, pois os cromatográficos e eletroforéticos n?o s?o encontrados comumente em laboratórios hospitalares. Por outro lado, uma rea??o simples e rápida de caracteriza??o urinária com ditionito de sódio é muito realizada, pois é preditiva na suspeita de intoxica??es agudas. CONCLUS?O: Diante do alto potencial de morbimortalidade nas intoxica??es por paraquat, a revers?o dos danos pulmonares com uso de antioxidantes vem sendo muito estudada, porém n?o há o estabelecimento de um antídoto específico. No diagnóstico laboratorial, métodos cromatográficos, eletroforéticos e imunológicos s?o usados para quantificá-lo, contudo a rea??o urinária com ditionito ainda é valiosa na rotina da toxicologia clínica.
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