OBJETIVO: Avaliar as complica??es da anastomose esofagogástrica cervical com sutura mecanica e manual. MéTODOS: Foram estudados 30 pacientes com megaes?fago do grau III/IV submetidos a esofagectomia transmediastinal, com idade variável de 31 a 68 anos. A reconstru??o do transito foi realizada pela transposi??o gástrica e com anastomose na regi?o cervical, sendo os pacientes divididos em dois grupos: A) 15 pacientes - Sutura mecanica com o aparelho DHC 29 mm e B) 15 pacientes - Sutura manual em dois planos. RESULTADOS: Cinco pacientes (16,6%) apresentaram complica??es clínicas conseqüentes à pneumonia com boa evolu??o clínica, sendo três pacientes do Grupo B e dois do A, sem significancia estatística. Seis pacientes (20%) apresentavam deiscência da anastomose esofagogástrica cervical, sendo um (6,6%) do Grupo A e cinco (33,3%) do Grupo B, n?o sendo significante a diferen?a entre os grupos. Os cinco pacientes do Grupo B que apresentaram fístula da anastomose esofagogástrica cervical e três do Grupo A, um com fístula da anastomose e outros dois sem esta complica??o, evoluíram com estenose da anastomose, sendo tratado com sucesso com dilata??es endoscópicas. A avalia??o estatística n?o evidenciou significancia dessas complica??es em rela??o aos grupos (A - 20%; B - 33,3%). Nenhum paciente evoluiu a óbito. CONCLUS?O: Os resultados deste estudo demonstraram que a sutura mecanica é adequada por apresentar menor índice de deiscência da anastomose que a manual, mas sem significancia, e com índice de estenose semelhante.
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