Fun??es do remenescente esplênico após esplenectomia subtotal para o tratamento de les?es complexas do ba?o humano

摘要

OBJETIVO: Verificar a possibilidade de realizar esplenectomia subtotal na presen?a de les?es graves do ba?o por trauma ou que acometam o seu pedículo vascular principal, avaliar as repercuss?es clínicas, hematológicas e imunológicas que essa opera??o pode trazer nos pós-operatórios, viabilidade e a fun??o de filtra??o do pólo superior do ba?o remanescente. MéTODOS: Foram estudados 34 pacientes, 25 submetidos à esplenectomia subtotal (Grupo I), nove à esplenectomia total sem preserva??o de tecido esplênico (Grupo II), 22 pessoas com ba?os íntegros (Grupo III). No pós-operatório tardio realizaram-se exames hematológicos (hematimetria, hemoglobina, hematócrito, plaquetas, leucócitos globais e segmentados, linfócitos e corpúsculos de Howell Jolly). Dosaram-se as imunoglobulinas (IgA, IgM e IgG) e linfócitos T totais (LTT), linfócitos T ativos (LTA) e linfócitos B. Realizou-se cintilografia esplênica com enxofre coloidal marcado com 99mTc. RESULTADOS: Em nenhum dos grupos houve leucocitose ou trombocitose. Os corpúsculos de Howell-Jolly foram observados no Grupo II e neste grupo a IgM esteve reduzida. A cintilografia demonstrou tecido esplênico captante no Grupo I. CONCLUS?O: A esplenectomia subtotal pode ser uma alternativa cirúrgica para as les?es graves distais do ba?o ou quando o seu pedículo principal estiver acometido e n?o leva a repercuss?es clínicas e laboratoriais nos pacientes submetidos a esse procedimento.