OBJETIVO: Verificar o efeito da ligadura dos vasos esplênicos principais no ba?o de ratos e a influência do tratamento com o oxigênio hiperbárico após a ligadura. MéTODOS: Foram operados 69 ratos Wistar, machos, de 285g a 375 g. Os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos: grupo 1: quatro ratos, simula??o; grupo 2: 34 ratos, ligadura simultanea da artéria e veia esplênica; grupo 3: 31 ratos, ligadura da artéria e veia esplênica seguida de oxigenioterapia hiperbárica no pós-operatório por 11 dias, sendo mortos no 12o dia. O ba?o era retirado e incluído em parafina para estudo microscópico. RESULTADOS: O ba?o era normal em 8,82% e 45,16%, respectivamente, no grupo que sofreu a ligadura vascular sem ou com oxigenioterapia hiperbárica (p= 0,01). O percentual de massa viável do tecido esplênico nos ba?os que infartaram em rela??o ao percentual da massa corporal dos animais n?o diferiu entre os grupos 2 e 3. O aspecto histopatológico mostrou arquitetura preservada na por??o n?o infartada nos dois grupos e neoforma??o conjuntivo-vascular cicatricial mais acentuada no grupo que recebeu oxigênio hiperbárico. CONCLUS?ES: O tratamento com oxigênio hiperbárico, a partir do pós-operatório imediato, após a ligadura simultanea da artéria e da veia esplênicas, reduziu significativamente a freqüência dos infartos, mas n?o alterou o percentual de massa viável dos ba?os, quando o infarto ocorreu, e acelerou o processo de cicatriza??o, com aumento da prolifera??o de fibroblastos e da neoforma??o vascular.
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