Caracteriza??o dos programas de triagem auditiva neonatal das maternidades localizadas no município de Jo?o Pessoa-PB

摘要

OBJETIVO:avaliar os programas de Triagem Auditiva Neonatal (TAN) das maternidades localizadas no município de Jo?o Pessoa, PB.MéTODOS:participaram deste estudo um total de cinco institui??es hospital/maternidade (um hospital/maternidade federal, uma maternidade municipal, duas maternidades estaduais e uma maternidade privada), sendo selecionadas aquelas que apresentavam um programa de Triagem Auditiva Neonatal. Foi aplicado o questionário "Pesquisa da Triagem Auditiva Neonatal" contendo 29 quest?es a cinco Fonoaudiólogos e cinco gestores.RESULTADOS:todas as maternidades realizam a TAN no alojamento conjunto, UTI neonatal e ber?ário de risco intermediário. A triagem auditiva é rotineiramente solicitada pela equipe médica, enquanto que para uma maternidade a triagem auditiva n?o é solicitada rotineiramente. Todas as triagens s?o executadas pelo profissional fonoaudiólogo. O método exclusivo para a realiza??o da triagem é o uso das Emiss?es Otoacústicas Evocadas. O número de encaminhamentos para reteste variou entre 4% e 15%. Todas as maternidades fornecem os resultados da triagem auditiva quanto ao "PASSE" por um laudo escrito. Os casos que necessitam de um acompanhamento ou diagnóstico audiológico s?o encaminhados para servi?os públicos e privados de referência. Quem assegura e acompanha o diagnóstico é o fonoaudiólogo em quatro maternidades. Apenas uma maternidade relata que o servi?o social é responsável por esta fun??o.CONCLUS?O:a metodologia do programa de TAN se mostrou adequada para os bebês do grupo sem risco para a deficiência auditiva, porém n?o há adequa??o para os bebês do grupo de risco. A maior deficiência do PTAN em Jo?o Pessoa ocorre na etapa do registro dos resultados e controle dos encaminhamentos. N?o existe um banco de dados que possibilita controlar o índice de cobertura da TAN, dos retestes, de encaminhamentos e falsos positivos. Há uma dissocia??o entre as etapas do programa, escassez de recursos e falta de participa??o efetiva dos gestores, apesar da publica??o da lei sobre a obrigatoriedade da realiza??o das EOE em maternidades e das recomenda??es do Ministério da Saúde para a sua realiza??o.