No Brasil, em raz?o do sucesso do processo de estabiliza??o de pre?os, da maior abertura e integra??o ao mercado financeiro internacional e, mais recentemente, da ado??o de um regime de taxa de cambio flutuante, esperava-se que os spreads bancários iriam, em algum grau, convergir para os níveis internacionais, o que acabou por n?o acontecer. De fato, um dos principais fatores que impedem o crescimento do crédito no Brasil - cuja rela??o crédito/PIB tem caído de forma acentuada de 1994 aos dias de hoje - s?o as elevadíssimas taxas de juros dos empréstimos que têm sido praticadas no País. O presente artigo tem por objetivo aprofundar a discuss?o sobre a determina??o do spread bancário no Brasil, procurando mostrar que os determinantes ma-croecon?micos s?o fatores importantes a serem considerados na explica??o do comportamento do spread no País. Para tanto, realiza-se uma análise de regress?o múltipla com o intuito de identificar as variáveis macroe-con?micas que podem estar influenciando direta ou indiretamente o spread no Brasil no período 1994/2003. O artigo apresenta evidências de que a elevada volatilidade da taxa de juros e seu nível s?o os determinantes macroecon?micos principais do elevado spread bancário no Brasil.
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