Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente a respeito de uma melhor compreens?o sobre o comportamento anti-social. O aumento da criminalidade e violência urbanas pode ter contribuído para esse maior interesse. Além de fatores psicossociais, outros biológicos têm sido implicados na fisiopatogenia do transtorno de personalidade anti-social (TPAS). Estudos de neuroimagem apontam o envolvimento de estruturas cerebrais frontais, especialmente o córtex orbitofrontal, e a amígdala. Também tem sido sugerido que prejuízos na fun??o serotonérgica estariam associados à ocorrência de comportamento anti-social, já que pacientes com diagnóstico de TPAS apresentam respostas hormonais atenuadas a desafios farmacológicos com drogas que aumentam a fun??o serotonérgica cerebral e redu??o da concentra??o de receptores serotonérgicos. Uma abordagem ampla dos diferentes fatores possivelmente envolvidos na fisiopatogenia do TPAS poderia contribuir para o desenvolvimento de novas técnicas de preven??o e interven??o.
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