O artigo visa a apreender as novas características da precariza??o social e do trabalho, analisadas a partir da realidade dos anos noventa por Castel, mostrando como novas tendências se delineiam com o processo de globaliza??o e de crise econ?mica em curso, tanto em termos de configura??es da divis?o sexual do trabalho precário quanto de modalidades inéditas de repercuss?o sobre a saúde física e mental. A intensifica??o do trabalho, tanto no setor secundário quanto no terciário, e a expans?o da subcontrata??o s?o fen?menos em vigor nos três países estudados. A partir da análise dos processos recentes de segmenta??o do mercado de trabalho e do emprego, o artigo procura também abordar criticamente o conceito de "precariado", elaborado em oposi??o à sociedade do "assalariamento", mostrando como a dinamica e a rela??o entre setores estáveis e setores precários s?o fundamentais para a continuidade do processo de desenvolvimento capitalista em escala mundial.
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