La reproducción de la desigualdad intergeneracional y nuevas formas de exclusión social producto del dise?o político del sistema educacional chileno

摘要

O desenho político do sistema social chileno tem sido incapaz de solucionar os problemas endêmicos de desigualdade social que o caracterizam, evidenciando, com isso, uma crise profunda n?o somente do sistema educacional, mas também do sistema social e econ?mico, o que demanda um desenho sistêmico diferente, que n?o se vislumbra ainda como factível. Apesar dos esfor?os despendidos, os resultados educacionais evidenciam um forte vínculo com a origem social e econ?mica das famílias, ou seja: as diferen?as de capital social e cultural inicial n?o s?o atenuadas, corrigidas nem revertidas de forma importante pelo sistema educacional regular. O problema reside no fato de que a educa??o apresenta padr?es muito desiguais entre os diversos estratos sociais, de modo que, mesmo apresentando semelhan?as formais, no fundo, as diferen?as s?o chaves e respondem a uma acumula??o de "vantagens e desvantagens", segundo o caso, que finalmente resultam numa reprodu??o da desigualdade social intergeracional, só que devidamente legitimada. Esse círculo reprodutor da desigualdade é a nova forma como se apresenta o problema, que já n?o é de "excluídos e incluídos", mas de novas formas de inclus?o ou exclus?o complexas, mas igualmente eficientes para manter as diferen?as intergeracionais. O fracasso do atual desenho do sistema educacional e social implica visualizar mudan?as que requerem uma transforma??o de magnitude na concep??o do Estado, o que se estima ser complexo, pois, de certa forma, é negar-se a si próprio como Estado, para dar um passo em dire??o a um novo pacto social.