A doença isquêmica do miocárdio é a principal causa de morte no mundo. Sua apresentação de maior gravidade é o infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST), que corresponde a cerca de 1/3 das apresentações1 e tem na reperfusão precoce a principal estratégia para a redução da mortalidade. Apesar do amplo conhecimento histórico das diferenças relacionadas ao sexo no tratamento e prognóstico de pacientes que apresentam doença cardíaca isquêmica em caráter agudo, os homens, além de terem acesso mais precoce aos sistemas de saúde, são mais propensos a receber angiografia coronária diagnóstica e revascularização de urgência do que as mulheres.2-4 O artigo “Acesso às terapias de reperfusão e mortalidade em mulheres com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento St: Registro VICTIM5” mostra detalhadamente esta diferença na realidade brasileira.
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