USO DE AMOSTRAS DO VEGETAL LUFFA AEGYPTIACA PARA REPRESENTACAO DE OSSOS TRABECULARES EM AVALIACOES DOSIMETRICAS COM O MASH/EGSnrc

摘要

Os tecidos moles do esqueleto nas cavidades do osso trabecular sao formados pela medula ossea vermelha (MOV) e pelas celulas localizadas nas superficies do osso trabecular (CSOT). Segundo a Internacional Commission on Radiological Protection (ICRP) no relatorio 103 a MOV e as CSOTs sao os tecidos osseos mais radiossensiveis. Quando uma pessoa e submetida a radiacoes ionizantes existe a probabilidade de inducao de leucemia e/ou cancer osseo por causa desta radiossensibilidade. O Grupo de Dosimetria Computacional e Sistemas Embarcados (GPDC&SE) do Recife/Brasil tem utilizado imagens micro-CT de amostras de ossos reais (OR) de cinco regioes, para avaliar a dose absorvida em modelos antropomorficos de adultos. Ultimamente os modelos computacionais de exposicao (MCEs), desenvolvidos pelo GPDC&SE usam o codigo Monte Carlo (MC) EGSnrc e o fantoma MASH (Male Adult meSH). Encontra-se na natureza uma especie de planta trepadeira chamada Luffa aegyptiaca, cujo fruto seco e conhecido no Nordeste brasileiro por bucha vegetal (BV). O esqueleto fibroso da BV apresenta uma estrutura composta, definindo uma arquitetura que faz lembrar a do tecido trabecular de ossos esponjosos humanos. Este trabalho visa identificar a possibilidade da substituicao das amostras OR por amostras BV em MCEs. A validade dos resultados deste trabalho e de grande importancia para dosimetria das radiacoes ionizantes dado que se abre uma possibilidade da utilizacao de material vegetal para avaliacoes dosimetricas osseas.