RIVA E AS PRESSOES AMBIENTAIS EXIGENCIAS DA LEGISLACAO EUROPEIA MOTIVAM EMPRESA A BUSCAR PARCERIAS NO BRASIL, A EXEMPLO DE OUTROS GRUPOS SIDERURGICOS

摘要

Esses empreendimentos possuem tres aspectos em comum. Primeiro, eles dizem respeito, prioritariamente, a exportacao de placas. Segundo, todos os casos envolvem associacoes entre uma siderurgica estrangeira e uma mineradora (CVRD, nos quatro primeiros projetos; Rio Tinto, no remanescente). Terceiro, as companhias siderurgicas estrangeiras ja possuem investimentos na cadeia mlnero-metalurgica brasileira. Exemplificando, a Baosteel e socia da CVRD na Baovale (minerio de ferro); a Posco e parceira da CVRD na Kobrasco (pelotizacao); a ThyssenKrupp ja foi socia da Gerdau na Cosigua ate 1979, da CSN, na GalvaSud, ate 2004, alem de ter controlado a Ferteco (minerio de ferro) ate 2001 e ainda e proprietaria da ThyssenKrupp Metalurgica Campo Limpo (forjados); a Riva e socia da CVRD na Itabrasco (pelotizacao) e a Techint detem o controle da Confab (tubos com costura). A Riva passou a ser socia da CVRD na Itabrasco, em abril de 1995, quando adquiriu a maior siderurgica italiana, a llva Laminati Piani (ILP), numa licitacao de privatizacao, cujo principal ativo era a usina integrada a coque de Ta-ranto. No final do ano passado, foi divulgado que a Riva desejaria investir numa usina de placas, com capacidade de pelo menos um milhao de toneladas, em associacao com a CVRD. A localizacao seria Vitoria, ate por abrigar a planta de pelotizacao da Itabrasco, O custo do projeto foi estimado em US dollars 300 milhoes. Esse empreendimento vem merecendo pouco destaque na midia, o que pode ser atribuido a menor probabilidade de ser levado adiante e/ou ao estilo excessivamente low profile caracteristico da Riva.