Tratamento cirúrgico da doen?a pilonidal sacrococcígea: estudo comparativo entre as técnicas de marsupializa??o e de incis?o e curetagem

摘要

OBJETIVO: Comparar duas técnicas cirúrgicas empregadas, no tratamento da doen?a pilonidal, a de marsupializa??o e da incis?o e curetagem, analisando seus resultados imediatos, e tardios. MéTODO: A casuística de 52 pacientes que apresentaram doen?a pilonidal sacrococcígea em suas diferentes fases, divididos em dois grupos. Grupo A, com 23 doentes submetidos à técnica de marsupializa??o, e grupo B, formado por 29 doentes operados pela técnica de incis?o e curetagem. Todos tiveram seguimento pós-operatório de um a três anos, no período de 1981 a 1999 pelo Servi?o de Gastroenterologia Cirúrgica do Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato de Oliveira" de S?o Paulo. A média de idade do grupo A foi de 25,39 ± 8,92 anos e a do grupo B foi de 25,52 ± 9,98 anos. A distribui??o por sexo foi de 28 mulheres e 24 homens. Segundo a ra?a, foram 42 brancos e 10 negros. RESULTADOS: A média de tempo de dura??o de cirurgia, para o grupo A, submetido à marsupializa??o, foi de 38,91 ± 19,77 minutos, e para o grupo B, doentes submetidos à incis?o e curetagem, foi de 47,34 ± 14,34 minutos. A média do tempo de interna??o para o grupo A foi de 3,26 dias e para o grupo B 1,28 dia. Quanto ao uso de antibiótico, em ambos grupos n?o foi observada diferen?a estatística (p>0,05). O tempo médio de cicatriza??o da ferida operatória nos doentes submetidos à técnica de marsupializa??o foi de 29,30 ±13,24 dias e para os doentes submetidos a incis?o e curetagem foi de 40,76 ± 26,56 dias. A dor pós-operatória incidiu com 72,4% dos doentes do grupo B, e de 17,4% do grupo A, observando-se significancia estatística (p=0,0001). O grupo de doentes submetidos à marsupializa??o n?o apresentou sangramento, enquanto no grupo da incis?o e curetagem 20,7% dos enfermos tiveram sangramento (p=0,2829). A incidência de infec??o pós-operatória n?o diferiu em ambos grupos (4,4% e 3,5%, respectivamente). O grupo B apresentou maiores índices de recidivas (17,6%) em rela??o ao grupo A (4,3%) com diferen?a estatisticamente significante (p=0,3364). CONCLUS?ES: Os procedimentos cirúrgicos empregados s?o de fácil execu??o, com períodos per-operatórios aceitáveis. A cicatriza??o parece ser mais eficiente nos doentes operados pela técnica de marsupializa??o. A técnica de incis?o e curetagem apresentou maior número de complica??es: dor e sangramento com maior freqüência que na técnica de marsupializa??o. A técnica de incis?o e curetagem apresentou maior recidiva que a técnica de marsupializa??o.