Objetivo: avaliar as modifica??es decorrentes da ruptura prematura das membranas sobre as variáveis do perfil biofísico fetal comparando-as às encontradas em gestantes com membranas íntegras. No grupo com ruptura prematura das membranas foi analisada, ainda, a associa??o das variáveis biofísicas com os índices de Apgar no 1o e 5o minutos e com a presen?a ou n?o de corioamnionite clínica e infec??o neonatal. Pacientes e Métodos: em estudo prospectivo foram realizados 112 perfis biofísicos fetais em 60 gestantes com ruptura prematura das membranas entre a 28a e a 40a semana de gesta??o, sendo que apenas o último perfil biofísico fetal foi analisado e comparado com 60 perfis biofísicos fetais de gestantes com idades gestacionais idênticas às do grupo estudo e com membranas íntegras. Resultados: a análise estatística revelou que a ruptura prematura das membranas diminuiu a reatividade fetal, n?o interferiu nos movimentos corpóreos fetais, diminuiu a freqüência dos movimentos respiratórios fetais, n?o determinou modifica??es no t?nus fetal e diminuiu consideravelmente o índice de líquido amniótico. Quanto à predi??o de corioamnionite e infec??o neonatal, o perfil biofísico fetal n?o demonstrou ter validade estatisticamente significativa; no entanto, quando as variáveis biofísicas estavam presentes, ficou demonstrada de forma evidente a correla??o com a ausência de corioamnionite e infec??o neonatal. O resultado do último perfil biofísico fetal associou-se significativamente com o índice de Apgar no 5o minuto. Conclus?o: o perfil biofísico fetal deve ser utilizado rotineiramente em gestantes com ruptura prematura das membranas com o propósito de se avaliar a vitalidade fetal e para se detectarem os fetos com menor probabilidade de infec??o, principalmente aqueles com idades gestacionais abaixo da 34a semana, nos quais se toma a conduta conservadora.
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