Introdu??o: As rela??es entre a morfologia do enxerto transplantado e a do período pós-transplante s?o importantes no acompanhamento dos pacientes e no direcionamento dos tratamentos instituídos. Objetivo: Analisar os achados histológicos do enxerto hepático em biópsiasrealizadas pós-reperfus?o (tempo zero) e naquelas realizadas de três a 15 dias pós-transplante. Materiais e métodos: Noventa e seis biópsias de 48 pacientes foram selecionadas por terem sido colhidas no tempo zero (pós-reperfus?o) e no período compreendido entre o terceiro e o 15o dia pós-transplante, com identifica??o das les?es hepatocitárias degenerativas, necrose e atividadeinflamatória. As biópsias pós-transplante foram ainda graduadas quanto ao índice de atividade de rejei??o (IAR), segundo o consenso de Banff. Resultados: Osachados histopatológicos mais freqüentes nas biópsias pós-reperfus?o foram de degenera??o hidrópica discreta (acometimento de até 50% dos hepatócitos) em 87,5% dos casos e necrose focal intralobular (lítica, apoptose) presente em 75% dos pacientes, em graus variáveis. Nas biópsiasrealizadas pós-transplante encontrou-se degenera??o hidrópica discreta também em 87,5% dos casos e rejei??o aguda em 38 (79,2%) pacientes. Nestas biópsias com rejei??o aguda, chamou aten??o a intensidade da agress?o a ductos biliares em graus moderado (2) e acentuado (3) presentes em 42,1% dos casos, enquanto a endotelialite portal, nestas mesmas intensidades, ocorreu em 21,05%. Conclus?o: Nossos dados evidenciaram les?es relacionadas à preserva??o (les?es do tipo harvesting) nas biópsias pós-reperfus?o. As biópsias pós-transplante revelaram índice de rejei??o morfológica na maioria dos casos, como evidenciado na literatura, destacando-se aqui a intensidade da agress?o a ductos biliares.
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