Este artigo confronta a implanta??o de rotas cicláveis na cidade de Ponta Grossa com as características topográficas de relevo da regi?o. Diante do crescente aumento da frota de automóveis na cidade – acompanhando o ritmo observado em todo o país – o transporte por bicicletas se apresenta como uma excelente alternativa para a efetiva??o da mobilidade sustentável. Mas alguns fatores, dentre eles a falta de infraestrutura adequada e a exposi??o às intempéries, desestimulam os potenciais usuários da bicicleta a se tornarem ciclistas ativos. A inclina??o das ruas também é costumeiramente citada por grande parte dos habitantes como um fator inibidor do transporte por bicicletas; porém, analisando os resultados de uma pesquisada realizada entre uma parcela de industriários de Ponta Grossa, vê-se que esse n?o é o motivo que realmente os desestimula a utilizar a bicicleta. Além disso, Ponta Grossa possui uma das maiores malhas ferroviárias do sul do Brasil o que exige, nos trajetos das ferrovias, pequenas inclina??es longitudinais, comprovando que é possível estabelecer rotas de baixa declividade pela cidade. Assim, a soma de diversos fatores contribui para debilitar a justificativa de n?o se implantar rotas cicloviárias na cidade de Ponta Grossa devido à topografia que esta apresenta.
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