Frequência de Lettuce big-vein associated virus e Mirafiori lettuce big-vein virus em Plantas de alface no Estado de S?o Paulo e transmiss?o através de extrato vegetal e solo

摘要

A presen?a de sintomas de 'big vein' ou engrossamento das nervuras em alface e a associa??o do Lettuce big-vein associated virus (LBVaV) e Mirafiori lettuce big-vein virus (MLBVV) foram verificadas por RT-PCR utilizando-se oligonucleotídeos específicos para ambos os vírus. Foram coletadas 366 plantas sintomáticas nas regi?es de Bauru, Campinas e Mogi das Cruzes no estado de S?o Paulo nos meses de junho e setembro de 2004 e abril e julho de 2005, e 18 plantas assintomáticas na regi?o de Mogi das Cruzes no mês de dezembro de 2004. Infec??o mista do LBVaV e MLBVV foi detectada em 76,2% das plantas sintomáticas, em 11,5% somente o MLBVV foi detectado e em 6,6% somente o LBVaV. Nas plantas assintomáticas coletadas em dezembro na regi?o de Mogi das Cruzes, em áreas de alta incidência da doen?a durante o inverno, foi detectada a presen?a de MLBVV em 9 amostras e LBVaV em 7 amostras. Quatro dessas amostras apresentaram infec??o mista, indicando que o desenvolvimento de sintomas depende de fatores abióticos, como temperatura. A inocula??o via extrato vegetal a partir de plantas de alface com infec??o mista pelo MLBVV e LBVaV foi realizada a 16°C/ 10°C (diaoite) e fotoperíodo de 11 horas, verificando-se que o MLBVV foi transmitido para Nicotiana tabacum TNN, N. rustica, N. occidentalis, Chenopodium quinoa e para as cultivares de alface Trocadero e White Boston, enquanto o LBVaV foi transmitido apenas para a alface White Boston. Entretanto, nenhuma destas plantas apresentou sintomas da doen?a, com exce??o de C. quinoa que apresentou sintomas de les?es locais. Plantio em solo proveniente de áreas com histórico da doen?a de Mogi das Cruzes permitiu a transmiss?o do LBVaV para alface cv. White Boston e do MLBVV para alface cv. Trocadero e White Boston, embora apenas a cv. White Boston tenha apresentado sintomas da doen?a. Em conjunto, estes resultados demonstram a dificuldade de transmiss?o de ambos os vírus, mesmo em condi??es de laboratório.