Resumo Os pacientes em cuidados intensivos apresentam altera??es sistêmicas, metabólicas e hormonais, que podem afetar adversamente a condi??o nutricional e levar à rápida e importante deple??o da massa magra e desnutri??o. Vários fatores e situa??es clínicas podem exercer influência sobre o gasto energético (GE) de pacientes críticos, como idade, sexo, cirurgias, infec??es graves, medicamentos, modalidade ventilatória e disfun??o de órg?os. Dentre as condi??es clínicas que podem cursar com altera??o do GE, encontra-se a les?o renal aguda (LRA), distúrbio complexo comumente observado em pacientes críticos, com manifesta??es que podem variar de mínimas eleva??es na creatinina sérica até insuficiência renal com necessidade dialítica. Dessa forma, essa popula??o crítica apresenta necessidades nutricionais complexas e a determina??o do gasto energético de repouso (GER) torna-se essencial para o ajuste da oferta nutricional e para o planejamento de uma nutri??o adequada, assegurando que as necessidades energéticas sejam atingidas e evitando as complica??es associadas à hiper ou hipoalimenta??o. Diversos métodos de avalia??o do GE nessa popula??o foram descritos, mas todos apresentam limita??es. Dentre eles, destacam-se a calorimetria direta, a água duplamente marcada, a calorimetria indireta (CI), diversas equa??es preditivas e, mais atualmente, a regra de bolso (kcal/kg de peso). Atualmente, a CI é eleita o método padr?o-ouro.
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