O presente trabalho analisa as conseqüências da reforma psiquiátrica brasileira sobre o cuidado do doente mental na família. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, cuja fundamenta??o teórico-metodológica foi orientada pelo materialismo histórico-dialético. Os sujeitos da pesquisa foram onze mulheres que cuidam de doente mental em família. A análise de seus discursos revelou singularidades do cuidar de um doente mental na família e as dificuldades decorrentes deste processo acentuadas pela desinstitucionaliza??o do doente mental. Concluiu-se que a mulher, cuidadora do doente mental, cumpre um papel social importante e indispensável na consolida??o da reforma psiquiátrica no país.
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