OBJETIVO: Avaliar clínica e radiograficamente pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da instabilidade anterior do ombro pela técnica de Bankart via artroscópica através da reconstru??o com ancoras metálicas. MéTODOS: Estudo retrospectivo de 49 pacientes submetidos ao reparo artroscópico da instabilidade anterior do ombro no período de 2002 a 2007. Os pacientes foram avaliados pelo escore de Carter-Rowe e pela classifica??o de Samilson e Prieto. A média de idade na cirurgia foi de 30 anos. O seguimento médio foi de 42,7 (varia??o de 18-74) meses. Oitenta e cinco porcento dos pacientes eram do sexo masculino. RESULTADOS: A média do escore de Carter-Rowe foi de 83 (varia??o de 30-100) pontos, sendo 31 resultados excelentes, sete bons, três regulares e oito ruins. Reluxa??o foi observada em 16% (oito pacientes), sendo 37,5% desses de origem traumática. Degenera??o articular esteve presente em 32,5% dos casos, com cinco casos grau 1, seis casos grau 2 e dois casos grau 3. A perda média de rota??o externa foi de 12o e de 8o na eleva??o anterior. Houve rela??o estatisticamente significante (p < 0,05) nas associa??es entre artrose e idade da primeira luxa??o, idade no tratamento cirúrgico e crepita??o. Noventa e dois porcento dos pacientes relataram alto grau de satisfa??o com o procedimento. Dentre as complica??es houve dois casos de ombro rígido, um paciente com proeminência do material de síntese e uma soltura de ancora. CONCLUS?O: O reparo artroscópico da instabilidade anterior do ombro através do uso de ancoras metálicas é eficaz e apresenta baixos índices de complica??es.
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