INTRODU??O: O termo "fractal" é derivado do latim fractus, que significa "irregular" ou "quebrado", considerando a estrutura observada como tendo uma dimens?o n?o-inteira. Há muitos estudos que empregaram a Dimens?o Fractal (DF) como uma ferramenta de diagnóstico. Um dos métodos mais comuns para o seu estudo é a "Box-plot counting" (Método de contagem de caixas). OBJETIVO: O objetivo do estudo foi tentar estabelecer a contribui??o da DF na quantifica??o da rejei??o celular miocárdica após o transplante cardíaco. MéTODOS: Imagens microscópicas digitalizadas foram capturadas na resolu??o 800x600 (aumento de 100x). A DF foi calculada com auxílio do "software ImageJ", com adapta??es. A classifica??o dos graus de rejei??o foi de acordo com a "Sociedade Internacional de Transplante Cardíaco e Pulmonar" (ISHLT 2004). O relatório final do grau de rejei??o foi confirmado e redefinido após exaustiva revis?o das laminas por um patologista experiente externo. No total, 658 laminas foram avaliadas, com a seguinte distribui??o entre os graus de rejei??o (R): 335 (0R), 214 (1R), 70 (2R), 39 (3R). Os dados foram analisados estatisticamente com os testes Kruskal-Wallis e curvas ROC sendo considerados significantes valores de P < 0,05. RESULTADOS: Houve diferen?a estatística significativa entre os diferentes graus de rejei??o com exce??o da 3R versus 2R. A mesma tendência foi observada na aplica??o da curva ROC. CONCLUS?O: ADF pode contribuir para a avalia??o da rejei??o celular do miocárdio. Os valores mais elevados estiveram diretamente associados com graus progressivamente maiores de rejei??o. Isso pode ajudar na tomada de decis?o em casos duvidosos e naqueles que possam necessitar de intensifica??o da medica??o imunossupressora.
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