OBJETIVO: Utiliza??o de nova tecnologia na desmineraliza??o química da valva aórtica, em cirurgia cardíaca com circula??o extracorpórea, avalia??o de suas altera??es hemodinamicas e reportar eventos relacionados à técnica. MéTODO: Cinco pacientes, submetidos à revasculariza??o miocárdica e portadores de estenose aórtica leve a moderada, receberam tratamento químico na valva aórtica. A idade dos pacientes variou de 65 a 81 anos, com média de 73 anos; sendo todos do sexo masculino. Um paciente tinha doen?a uniarterial e quatro, multiarterial (quatro vasos). O gradiente médio variou de 13 a 49 mmHg, com média de 25 mmHg. A área média do orifício aórtico variou de 0,8 a 1,3 cm², com média de 1,1cm². Os antecedentes observados foram: hipertens?o arterial, hipercolesterolemia, diabete melito e fumo. RESULTADOS: O período de pin?amento aórtico variou de 94 a 126 minutos, com média de 107 minutos. O tempo de "bypass" variou de 134 a 171 minutos, com média de 152 minutos. O tempo de tratamento variou de 13 a 33 minutos, com média de 28 minutos. N?o foi observado nenhum óbito. Complica??es pós-operatórias observadas foram: bloqueio atrioventricular total em três pacientes. N?o foram observados eventos que comprometessem a integridade da valva aórtica ou provocassem insuficiência aórtica pós-tratamento. Também n?o se observaram eventos neurológicos, sistêmicos, metabólicos ou hematológicos. O gradiente transvalvar pós-operatório, determinado pelo ecocardiograma, demonstrou melhora no gradiente sistólico e médio. CONCLUS?ES: O tratamento demonstrou ser efetivo e seguro, n?o causando les?o à valva ou algum evento sistêmico. As altera??es do sistema de condu??o parecem relacionadas com o equipamento e seu sistema de libera??o da substancia de lavagem. A utiliza??o desta tecnologia poderá ser, no futuro, um importante coadjuvante na substitui??o da valva aórtica por via transcutanea.
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