Objetivo: O estudo objetivou revisar a literatura quanto à presen?a de incontinência urinária (IU) no puerpério de parto normal e cesárea.Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados PubMed/MedLine, COCHRANE e EMBASE. Foram selecionados os seguintes tipos de estudo: prospectivo multicêntrico, caso-controle, prospectivo, coorte, multicêntrico prospectivo observacional, randomizado controlado, prospectivo observacional, coorte controlado, transversal, base populacional, publicados no período de 2002 a 2012, nos idiomas inglês e português, em que as palavras-chave estivessem no título ou resumo. As palavras-chave utilizadas foram: “parto vaginal”, “cesárea” e “incontinência urinária”.Resultados: Os 14 estudos analisados, avaliaram a presen?a de IU no puerpério de parto vaginal e cesárea. Observamos que a cesárea para ter seu papel protetor no aparecimento da IU no puerpério deve ser realizada de maneira eletiva. Os distúrbios do assoalho pélvico est?o fortemente ligados com idade materna, fumo, obesidade, parto de fórceps, multiparidade, episiotomia, dura??o da segunda fase do trabalho de parto, gravidez e constipa??o cr?nica.Conclus?o: Conclui-se que a segunda fase prolongada do trabalho de parto tem papel significativo na presen?a da IU no puerpério em ambos modos de parto, e que a cesárea teria o seu valor protetor no desenvolvimento da IU no puerpério apenas se fosse realizada de maneira eletiva. Dos 14 artigos, apenas um estudo foi realizado na popula??o brasileira, mostrando a importancia de serem realizados mais estudos sobre IU no puerpério no Brasil.
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