Aplica??o especial de inseticidas em saúde pública

摘要

A aplica??o espacial de inseticidas iniciada por Gorgas e Oswaldo Cruz, perdeu importancia com o aparecimento do DDT, mas voltou a ser usada com o desenvolvimento dos inseticidas fosforados de baixa toxicidade. Nessa fase, entretanto, o nível tecnológico é diferente. O avi?o e o helicóptero permitiram a nebuliza??o de inseticidas sob forma de produto técnico e, em seguida, apareceram máquinas portáteis e transportadas em viaturas capazes de realizar essa tarefa. Pouco demorou para que fosse resolvido o problema do tamanho das gotas que, para mosquitos, tem que ser inferior a 20μ. Essas aplica??es a ultrabaixo volume (UBV) come?aram a ser usadas no Brasil contra Culex quinquefasciatus e seu uso foi incrementado depois da reintrodu??o, no país, de Aedes aegypti. Uma série de trabalhos experimentais visando a um método de fazer baixar, rapidamente, a densidade desse mosquito foi iniciada pela Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), em 1984, com a aplica??o de Sumitiom (Fenitrotiom) técnico. Em seguida foi experimentada a concentra??o de 60%, em óleo de soja e, depois, Sumitiom e Malatiom a 40%, com resultados satisfatórios. Na máquina motorizada (Leco) a vaz?o foi de 127 ml/min com a viatura a 10 km/hora, o que equivale, teoricamente, a uma dose de 300 ml/ha. Em favelas da cidade do Rio de Janeiro essa concentra??es deram ótimos resultados, quando aplicadas com máquinas portáteis (Micro-gen) e (Hatsuta) com doses de 12 a 21 ml/casa em áreas íngremes e de 4,5 ml/casa em terrenos planos. Com essas máquinas as aplica??es desses inseticidas a 25%, também em favelas, deram resultados razoáveis. Nessas máquinas portáteis há necessidade de conseguir uma modifica??o que diminua a vaz?o do inseticida, para melhorar o espectro do tamanho das gotas. Com base na bibliografia disponível sugere-se novos experimentos com concentra??es mais baixas de inseticida.