Provavelmente, quem toma o livro As "novas" políticas sociais brasileiras na saúde e na assistência às m?os, sem conhecer o ba ckground acadêmico de suas autoras – Isabel Georges e Yumi Garcia dos Santos –, poderia pensar que se trata de um estudo sobre o Es tado e seus servi?os como objetos em si, da forma como, muitas vezes, s?o entendidos no senso comum. A leitura da obra, no entanto, mostra muito mais. A partir de um estudo so bre como funcionam os servi?os de saúde e as sistência em territórios periféricos paulistanos, a pesquisa desenvolvida traz como pressupos to uma no??o de Estado cujos limites s?o, na verdade, flutuantes quando compreendidos pelo ponto de vista de suas margens (Das; Poo le, 2008). Se tais servi?os, grosso modo, repre sentam a presen?a do Estado nos territórios, é mediante a análise das rela??es sociais que os constituem que se torna possível compreender, na realidade, os modos de circula??o do poder, os lugares do conflito. A pesquisa adentra nas entranhas do trabalho social. Seu foco se p?e, ao mesmo tempo, sobre indivíduos e institui-??es, sujeitos e atores das políticas, mercado e política, sociedade civil e Estado.
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