Objetivou-se identificar fatores associados a altera??es vocais (rouquid?o nos últimos seis meses, como uma manifesta??o inicial, e calo nas cordas vocais, como uma manifesta??o mais severa, de doen?a já instalada) entre professoras. Um estudo epidemiológico de corte transversal investigou 747 professoras da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, coletando dados num formulário padronizado, auto-aplicado. A queixa de rouquid?o nos últimos seis meses foi referida por 59,2% das professoras e a do diagnóstico médico de calo nas cordas vocais, por 12,9%. Técnicas de regress?o logística revelaram que rouquid?o nos últimos seis meses estava estatisticamente associada a trabalhar > 24 horas em sala de aula, trabalhar em mais de uma escola e fazer for?a para falar. A queixa de calo nas cordas vocais estava associada a trabalhar > 5 anos como docente, trabalhar em mais de uma escola, trabalhar em outra atividade além da docência e fazer for?a para falar. Conclui-se que altera??es vocais s?o freqüentes nesta popula??o e est?o associadas a múltiplos fatores ocupacionais, além daqueles de cunho fundamentalmente biológico.
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