INTRODU??O: A cirurgia cardíaca minimamente invasiva e videoassistida (CCVA) tem aumentado em popularidade nos últimos 15 anos. As pequenas incis?es têm sido associadas a um bom efeito estético e menor trauma cirúrgico, consequentemente, menor dor e rápida recupera??o pós-operatória. OBJETIVOS: Apresentar nossa casuística com CCVA, após 6 anos de uso do método. MéTODOS: Cento e trinta e seis pacientes foram submetidos à CCVA, após consentimento escrito, entre setembro de 2005 e outubro de 2011, sendo 50% do sexo masculino, com idade de 47,8 ± 15,4 anos, divididos em dois grupos: com circula??o extracorpórea (CEC) (GcCEC=105 pacientes): valvopatia mitral (47/105), valvopatia aórtica (39/105) e cardiopatia congênita (19/105) e sem CEC (GsCEC=31 pacientes): ressincroniza??o cardíaca (18/31), tumor cardíaco (4/31) e revasculariza??o miocárdica minimamente invasiva (6/31). No GcCEC, foi realizada minitoracotomia direita (3 a 5 cm) e acesso femoral para canula??o periférica. RESULTADOS: No GcCEC, a média de dias em UTI (DUTI) e de interna??o hospitalar (DH) foi, respectivamente, 2,4 ± 4,5 dias e 5,0 ± 6,8 dias. Doze pacientes apresentaram complica??es no pós-operatório e cinco (4,8%) foram a óbito. Noventa e três (88,6%) pacientes evoluíram sem intercorrências, foram extubados no centro cirúrgico, permanecendo 1,8 ± 0,9 DUTI e 3,6 ± 1,3 DH. No GsCEC, foram 1,3 ± 0,7 DUTI e 2,9 ± 1,4 DH, sem intercorrências ou óbitos. CONCLUS?O: Os resultados encontrados nesta casuística s?o comparáveis aos da literatura mundial e confirmam o método como op??o à técnica convencional.
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