A transi??o democrática brasileira (1974-1989) pelas lentes de Jo?o Batista de Andrade

摘要

Este artigo aborda a rela??o entre memória e mídia, a partir do longa-metragem, de fic??o, A Próxima Vítima (1983), de Jo?o Batista de Andrade, partindo da ideia de que um artefato cultural é um suporte de memória. Se um filme, mesmo de modo ficcional, encena aspectos do presente do período no qual é realizado, constitui registros que lhe conferem tal lugar de memória. O filme de Andrade, concebido no início dos anos 1980 e herdeiro da trajetória profissional do diretor, tanto no cinema quanto na televis?o, entra nos embates de memória, como testemunho do período de transi??o democrática no Brasil (1974-1989), seja por sua data??o, seja pelo que artificiosamente constrói. No texto, situamos, incialmente, quest?es que sobressaem na chave memória e mídia; em seguida, passamos pela cinematografia do cineasta, no que se conecta ao filme em quest?o; a chegada é o filme como memória da transi??o.