Fixa??o de enxerto cutaneo em malha de espessura total com sutura ou cola de fibrina.

摘要

Avaliou-se a influência da cola de fibrina, derivada do veneno de serpente, na fixa??o e integra??o de enxerto de pele. Foram utilizados nove c?es, sem ra?a definida, com peso médio de 15kg. Foi induzida ferida de 4×4cm de área, na face cranio-proximal dos antebra?os direito e esquerdo. Um enxerto de espessura total foi colhido da regi?o torácica e expandido por meio de expansor de pele. No membro direito o enxerto foi estabilizado no leito receptor por meio de pontos isolados simples; no esquerdo foi fixado pela aplica??o de cola de fibrina e oito pontos de sutura. O sítio doador foi fechado empregando-se retalho cutaneo bipediculado. As bandagens do leito receptor foram oclusivas e n?o aderentes e aplicou-se pomada de neomicina com bacitracina. A troca de bandagens ocorreu diariamente até o sétimo dia de pós-operatório e, posteriormente, a cada três dias. A área de sobrevivência do enxerto foi obtida pela subtra??o das áreas n?o viáveis e total medidas com fotomicroscópio Nikon conectado a um sistema de análise de imagem KS-300 aos três, sete, 15 e 30 dias de pós-operatório. Para a avalia??o microscópica, a área do enxerto foi colhida em três animais aos sete, 15 e 30 dias de pós-operatório. N?o houve diferen?a entre momentos de avalia??o e técnicas de fixa??o quanto à área de enxerto viável. Os enxertos fixados com cola apresentaram estágio de repara??o mais avan?ado em todos os momentos. Concluiu-se que a cola de fibrina derivada do veneno de serpente tem moderado poder adesivo e, pela análise microscópica, favorece a integra??o do enxerto cutaneo em malha de espessura total.