A viagem a pé envolve certas condi??es frequentemente denominadas como caminhabilidade, observando-se vários estudos que buscam estabelecer, n?o só os fatores que interferem nela como os indicadores usados para medi-la. Um destaque vem sendo dado ao ambiente construído e, em particular, ao desenho urbano, que configura a rede de caminhos. A configura??o desta rede, sua densidade e conectividade afetam os tempos, a continuidade dos deslocamentos a pé, bem como o número de itinerários alternativos. A partir da revis?o da bibliografia e dos índices disponíveis na Teoria dos Grafos, estabelecem-se os indicadores mais adequados para representar o desenho urbano e para investigar a influência da configura??o da rede de caminhos na propens?o a caminhada. Conceitualmente, indicadores derivados dos ciclos tendem a melhor explicar a conectividade. Sugere-se ainda, de forma exploratória, uma escala, baseada em indicadores de fácil obten??o, que expresse o potencial de uma dada área favorecer as viagens a pé, de acordo com tal configura??o. Essa escala pode contribuir para a escolha de áreas para a implanta??o de Polos Geradores de Viagens orientados aos pedestres.
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