Vivemos todos os dias no cenário que p?e em paradoxo de um lado o ódio e de outro o respeito aos diferentes. E entre aqueles que conseguem n?o banalizar o outro, os sentimentos envolvidos na realidade cotidiana oscilam em grande parte entre uma passividade que indiferentemente aceita e alguns ímpetos de indigna??o perplexa [1] . O que predomina é a fuga para o interior das moradas puras e limpas, distanciando a todos do rosto do outro que insuportavelmente indaga quest?es éticas. é a indiferente naturaliza??o da violência, que incapacita perceber o padecimento do outro numa postura de cumplicidade com a injusti?a [2] . Neste momento vale lembrar o que dizia Martin Luther King: “A injusti?a num lugar qualquer é uma amea?a à justi?a em toda a parte”. Palavras-chave: Alteridade, ética, ocupa??es urbanas. ? ?.
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