OBJETIVO: Avaliar o benefício do tratamento paliativo pela deriva??o esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico em pacientes com carcinoma de es?fago irressecável. MéTODO: Foram estudados 53 pacientes com carcinoma espino celular do es?fago sem condi??es de ressecabilidade avaliados por critérios endoscópicos e radiológicos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino com idade média de 56,8 anos. A opera??o realizada foi a deriva??o esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico, de grande curvatura e transposto através do espa?o retro esternal. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes (52,0%) desenvolveram uma ou mais complica??es, sendo a mais freqüente a deiscência e/ou estenose da anastomose cervical (15 pacientes - 28,3%). Em 48 pacientes que sobreviveram, 37 (77,0%) referiram alívio da disfagia no seguimento pós-operatório. A média de sobrevida em 23 pacientes foi de sete meses e meio (seis a 13 meses) e 14 pacientes est?o em seguimento com o tempo variável entre dois e 16 meses, com boa evolu??o, com perda de seguimento nos 11 pacientes restantes. CONCLUS?ES: Tubo gástrico isoperistáltico tem aceitável morbidade e mortalidade para a popula??o em estudo, permitindo palia??o da disfagia na maioria dos casos.
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