Estudo morfométrico da divis?o arterial do ba?o comparado ao estudo radiológico

摘要

OBJETIVO: Estudar a distribui??o dos ramos da artéria esplênica dirigidos ao ba?o aplicado ao estudo radiológico da sua distribui??o intraparenquimatosa, visando à utiliza??o destes conhecimentos na esplenectomia parcial. MéTODOS: no estudo macroscópico, foram utilizados 60 ba?os humanos dos quais as artérias esplênicas foram dissecadas desde sua origem para visualizar a divis?o terminal e os ramos dirigidos ao ba?o. Realizaram-se as medidas da distancia entre a face visceral do ba?o e a divis?o terminal da artéria esplênica e da emergência dos ramos polares. No estudo radiológico, utilizaram-se 30 ba?os humanos nos quais se injetou contraste nas artérias esplênicas para realizar as arteriografias e estudar a divis?o terminal e ramos polares. RESULTADOS: 93,34% dos ba?os apresentaram bifurca??o como padr?o de divis?o terminal e 6,66% trifurca??o. Identificaram-se ramos colaterais secundários e terciários tendo como freqüência relativa de 10% para o tipo I, 17% para o tipo II e 8,33% para ambas. A distancia entre a face visceral do ba?o e a divis?o terminal foi, em média, 2,89cm e para a emergência da artéria polar tipo I foi 4,85cm e 2,39cm para a tipo II. Nas 30 arteriografias realizadas, fez-se um estudo da divis?o terminal no qual se observou bifurca??o em 90% dos ba?os e trifurca??o em 10%, além da presen?a de artéria polar tipo I em 16% e tipo II em 20%. CONCLUS?O: a artéria esplênica apresenta divis?o terminal do tipo bifurca??o que pode ser visualizada arteriograficamente. Destaca-se a existência de segmenta??o arterial independente na quase totalidade dos casos (98%), semelhantes nas faces visceral e diafragmática do ba?o. A esplenectomia parcial é anat?mica e torna-se factível o emprego de métodos radiológicos no tratamento conservador das les?es esplênicas.