oObjetivo: Comparar os resultados funcionais, após o tratamento artroscópico, das les?esparciais isoladas do tend?o supra-espinal dos tipos bursal e articular nos graus alto e baixo.Métodos: Foram avaliados 64 pacientes com les?es parciais isoladas do tend?o supra-espinal.Seguimento médio de 76 meses (29 a 193). A média de idade foi de 59 anos (36 a 82). O ladodominante foi acometido em 44 pacientes (68,8%). Observadas 35 les?es bursais (54,7%) e 29articulares (45,3%). Usamos a classificac??o de Ellman e caracterizamos as les?es como baixoe alto grau quando acometiam menos ou mais de 50% de sua espessura, respectivamente.Foi feito desbridamento em 15 pacientes (23,5%), reparo sem completar a les?o em 11 (17%)e reparo após completar a les?o em 38 (59,5%). A avaliac??o clínica funcional dos pacientesfoi feita com o uso dos escores de Constant & Murley e UCLA.Resultados: A média dos escores de Constant dos pacientes com les?o bursal foi de82,64 ± 6,98 (59,3 a 99) e com les?o articular foi de 83,57 ± 7,58 (66 a 95), enquanto que amédia do UCLA nas les?es bursais foi de 33,37 ± 2,85 (21 a 35) e nas les?es articulares foi de32,83 ± 2,95 (22 a 35).Conclus?o: O tratamento videoartroscópico das les?es parciais do manguito rotador apre-senta resultados bons/excelentes quando as les?es de baixo grau s?o desbridadas e as les?esde alto grau s?o completadas e reparadas. Esses resultados se mantêm em longo prazo, comalto índice de satisfac??o e poucas complicac??es.
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