Exames parasitológicos, imunoistoquímicos e histopatológicos para detec??o de Leishmania chagasi em tecidos esplênicos de c?es com leishmaniose visceral

摘要

O propósito do presente trabalho foi o estudo da Leishmaniose Visceral Canina - LVC por meio de métodos parasitológicos e imunoistoquímicos para a detec??o de formas amastigotas de Leishmania (L.) chagasi em ba?o, além de descrever a histopatologia das les?es esplênicas em 34 c?es, com diferentes manifesta??es clínicas da LVC, eutanasiados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Ilha Solteira, SP. Esses animais foram examinados clinicamente antes da eutánásia e de acordo com os sinais clínicos da LVC, foram classificados em três grupos: assintomáticos (8 c?es), oligossintomáticos (17 c?es) e sintomáticos (9 c?es). Após a realiza??o desses exames, dos 34 c?es, 22 (64,7%) estavam positivos e 12 (35,3%) negativos. Desses c?es positivos, 1/22 (4,5%) era assintomático, 12/22 (54,5%) eram oligossintomáticos e 9/22 (40,1%) sintomáticos. Pela histopatologia, os c?es, especialmente os sintomáticos apresentavam o ba?o com inflama??o cr?nica e espessamento na regi?o capsular e trabecular, além de extensa altera??o morfológica na polpa vermelha e branca pela presen?a de grande quantidade de macrófagos repletos de amastigotas, pela rea??o granulomatosa inflamatória e pelas áreas hemorrágicas. Os exames histopatológicos e a detec??o microscópica direta da L. (L.) chagasi revelaram que o ba?o é um órg?o útil para auxiliar no diagnóstico da LVC. A colora??o imunoistoquímica foi a que detectou o maior número de tecidos esplênicos positivos com amastigotas, além de elucidar os casos suspeitos pelos exames parasitológicos, principalmente, nos animais assintomáticos ou oligossintomáticos.