Introdu??o: A revasculariza??o do miocárdio sem circula??o extracorpórea (CEC) é hoje alternativa de revasculariza??o em expans?o n?o estando ainda bem definidos os limites de sua aplicabilidade. Os autores revêem sua casuística global e discutem as indica??es ideais do procedimento baseados nos resultados obtidos. Casuística e Métodos: S?o analisados 2.495 pacientes operados sem CEC de outubro de 1981 a setembro de 1999 de um total de 10.656 pacientes revascularizados no período (23,4%). As idades variaram de 32 a 90 anos, mediana 59, e o sexo masculino predominou (67%). Insuficiência coronária cr?nica foi responsável por 70,8% das indica??es operatórias e a maioria dos pacientes recebeu 2 pontes (51,5%). Resultados: A mortalidade (30 dias) global foi de 1,9% (48/2495) e a morbidade referente a eventos maiores foi significativamente menor em um subgrupo deste material que foi prospectivamente. Apenas 45% dos operados necessitaram de transfus?o sangüínea contrastando com 90,5% dos operados com a técnica convencional. A aplicabilidade da técnica que no global foi de 23% nos últimos três anos foi de 36,8%, 35, l% e 42,2%. Conclus?o: A revasculariza??o do miocárdio sem CEC é alternativa segura de tratamento da insuficiência coronária observando-se um aumento progressivo de sua aplica??o nos últimos anos. Permite o tratamento de um subgrupo de pacientes com baixa mortalidade hospitalar e menor incidência de complica??es pós-operatórias, devendo seu uso ser expandido nos próximos anos com a introdu??o dos estabilizadores, manobras especiais e a revasculariza??o funcional.
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