INTRODU??O: Sabe-se que existe uma rela??o entre a Desordem Temporomandibular (DTM) e a postura craniocervical, porém, além de os estudos apresentarem resultados inconclusivos, a severidade dos sinais e sintomas de DTM n?o é considerada. OBJETIVO: Correlacionar índices de severidade da DTM com medidas cefalométricas craniocervicais. MATERIAIS E MéTODOS: Participaram da pesquisa 32 mulheres entre 19 e 35 anos com diagnóstico de DTM (RDC/TMD). A severidade dos sinais e sintomas da DTM foi avaliada pelo índice Temoromandibular proposto por Pehling, calculado com base nos achados do exame físico do RDC/TMD (eixo I). A postura craniocervical foi avaliada por cefalometria, por meio de 11 medidas referentes à posi??o da cabe?a, coluna cervical, mandíbula e osso hioide. A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Lilliefors e as correla??es foram realizadas pelo coeficiente de Spearman. RESULTADOS: Foram encontradas correla??es negativas e moderadas entre o angulo CVT/Hor e os índices Muscular (p = 0,0288) e Temporomandibular (p = 0,0394); entre o angulo CPL/Hor (anterioriza??o) quando correlacionado aos índices Funcional (p = 0,0482) e Muscular (p = 0,0086) e entre distancia do hioide à terceira vértebra cervical (Hy/C3) e o índice Funcional (p = 0,0155). CONCLUS?ES: Constatou-se associa??o entre a maior severidade do quadro clínico da DTM e a proje??o anterior da cabe?a, a flex?o da coluna cervical baixa e a menor distancia do osso hioide à terceira vértebra cervical. Essa rela??o sugere que as altera??es posturais craniocervicais podem contribuir para a maior intensidade dos sinais e sintomas e perpetua??o da DTM.
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