Análise da cicatriza??o na Linha Alba com uso de extrato aquoso de Orbignya phalerata (baba?u): estudo controlado em ratos

摘要

INTRODU??O: O mesocarpo do baba?u (Orbignya phalerata) tem sido utilizado em estudos experimentais para verificar a sua a??o antiinflamatória. No Maranh?o, é muito utilizado como alimento e como remédio popular para cicatriza??o de ferimentos. OBJETIVO: Avaliar macroscópica, histológica e tensiometricamente, a a??o do extrato de Orbygnia phalerata no processo de cicatriza??o de laparotomias medianas em ratos. MéTODOS: Quarenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos, foram utilizados em procedimento experimental que consistiu em uma incis?o na linha alba e síntese em plano único com pontos separados de fio de polipropileno 5-0. Após esse procedimento comum, os animais foram distribuídos em dois grupos de 20. Ao grupo chamado controle, foi utilizado inje??o intraperitoneal, em dose única de 1mL de soro fisiológico para cada quilo de peso. Ao grupo experimento, utilizou-se solu??o aquosa de baba?u na dose de 50 mg por quilo de peso. Os animais foram acompanhados e mortos após três e sete dias, procedendo-se, a seguir, à análise tensiométrica e histológica. RESULTADOS: O exame macroscópico n?o mostrou presen?a de aderências importantes entre a linha alba e os órg?os intra-abdominais nos grupos de estudo. A avalia??o histológica mostrou efeito marginalmente significativo (p=0,086) para inflama??o aguda nos grupos controle e experimento de três dias e efeito significativo (p=0,003) para a rea??o gigantocelular (p=0,003). Diferen?a significativa (p-=0,023) foi observada para inflama??o aguda no grupos controle experimento de sete dias. Na análise intra-grupo (controle três e sete), foi observado efeito marginalmente significativo (p=0,094 e p=0,05) respectivamente para as variáveis inflama??o aguda e cr?nica. Na análise somente entre os grupos experimentos, as variáveis rea??o gigantocelular (0,002) e colageniza??o (0,016) apresentaram resultado significativo. A avalia??o tensiométrica mostrou diferen?a significativa em rela??o ao grupo experimento de sete dias, que ofereceu melhor resistência do que os outros grupos. CONCLUS?O: As avalia??es histológica e macroscópica n?o mostraram diferen?as significativas entre o extrato e a solu??o salina; quanto à tensiométrica, o grupo experimento de sete dias apresentou diferen?a significativa em rela??o ao grupo controle de mesmo período de pós-operatório, sugerindo indícios de que o uso do extrato administrado intraperitonealmente favorece o processo de cicatriza??o.