Caracteriza??o estrutural de argilas bentoníticas nacional e importada: antes e após o processo de organofiliza??o para utiliza??o como nanocargas

摘要

Foi utilizada uma bentonita natural codificada como ASCN oriunda da Bentonit Uni?o Nordeste, PB sob forma de pó com granulometria inferior a 0,074 μm. A bentonita ASCN foi modificada organicamente através de troca i?nica com o sal brometo de cetil trimetil am?nio Cetremide e denominada ASCM. Para obter bentonitas organofílicas, inicialmente, dispers?es aquosas de bentonita/sal Cetremide foram mantidas sob agita??o mecanica constante a aproximadamente 80 °C por 30 min. Em seguida o sistema foi mantido em repouso por 24 h, sendo ent?o lavado e filtrados os insumos. Por fim os materiais foram secos a 60 °C e ent?o desagregados e passados em malha 200 para serem caracterizados. Como parametro de compara??o foi utilizada uma bentonita importada organofílica Cloisite 30 B (Southern Clay Products, Texas, EUA). Ambas argilas foram caracterizadas estruturalmente por análise química, capacidade de troca de cátions, espectroscopia no infravermelho (FTIR), difra??o de raios X e análise termogravimétrica. A análise química mostrou a presen?a de óxidos característicos da estrutura do aluminossilicato e eventual redu??o na maioria dos óxidos metálicos quando as bentonitas foram organofilizadas, ASCM e Cloisite 30B, característico do processo de troca dos cátions metálicos por moléculas do sal organico. Mediante os espectros de FTIR verifica-se a presen?a de bandas características das moléculas do sal nas bentonitas e através da análise de difra??o de raios X observa-se um aumento no espa?amento basal pela inser??o das cadeias do sal entre as lamelas da bentonita, confirmando assim a obten??o de bentonitas organofílicas. A curva termogravimétrica das bentonitas organofílicas indicou que a bentonita Cloisite 30 B apresentou-se mais estável termicamente que a bentonita ASCM.