Pensar coopera??o em ciência e tecnologia, C&T, requer pensar antes em coopera??o de forma mais ampla, tanto entre indivíduos como entre sociedades e entre territórios de identidade societária, ou Estados-na??o, e imp?e ainda lan?ar um olhar sobre a história, para entender suas raízes e seu percurso. Perseguindo esse objetivo, o presente trabalho identifica os fundamentos da coopera??o, iniciando com essa conceitua??o na vis?o de distintos autores, e ressalta as especificidades que concernem à coopera??o em C&T, apresentando as suas primeiras formas de express?o. Prossegue explorando as condi??es de expans?o da Revolu??o Científica na Europa Ocidental e como esse fen?meno veio a estabelecer dois níveis de produ??o de conhecimento em escala planetária a partir do século XVI, quais sejam, a ciência dominante ou central e a periférica, cujas características s?o analisadas. Por fim, o artigo focaliza a concentra??o mundial da produ??o do conhecimento e as suas implica??es para a busca de novas formas de coopera??o que visem a reduzir os desequilíbrios flagrantes na contemporaneidade.
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